RACHADINHA QUE ACONTECEU EM GUARAPUAVA CONTINUA FIRME EM CÂMARAS MUNICIPAIS MESMO COM CASSAÇÃO DE VEREADOR
Foto arquivo LOBO NOTICIAS
Em um caso similar aos fatos iniciais da rachadinha, gravada e apresentada como prova em vídeo do ex presidente da Câmara municipal de Guarapuava e hoje presidiário, Ademir Strechar, onde ele aparece, pegando dinheiro de um indicado seu em cargo comissionado e bem remunerado da Câmara Municipal da época. Que culminou na sua prisão e após uma série de outras irregularidades foram levantadas pelo GAECO, levando o ex presidente, a ficar preso até hoje. Outro vereador Luca Lima (PSDB), teve o mandado cassado depois de ser investigado por um esquema de "rachadinha".
A decisão foi da Câmara Municipal da cidade de Ilhéus, que fez uma votação sobre o tema na noite da ultima quarta-feira (25) - foram 18 votos a favor e um contrário. Houve uma abstenção, do próprio Luca.
A denúncia é de que funcionários que se recusavam a devolver parte do salário ao vereador recebiam ameaças de que seriam exonerados.
Além do esquema para ficar com parte do salário dos funcionários, o político é acusado de assédio moral e sexual.
Outra acusação é de desvio de função dos seus servidores no legislativo para atuação em sua clínica particular que atende a dependentes químicos .
A segurança da Câmara foi reforçada para a votação, que durou cerca de cinco horas. Houve um ato do lado de fora do local pedindo punição do vereador.
A Câmara Municipal informou que Luca saiu antes do final, sem saber o resultado da votação. “Não é um momento fácil esse de julgar um colega”, disse Jerbson Moraes (PSD), presidente da Câmara, destacando que a vontade da maioria foi respeitada.
O vereador foi eleito para o primeiro mandato em 2020, recebendo 442 votos. Ele ainda não se pronunciou sobre a decisão. Agora, a Procuradoria Jurídica da Câmara será acionada para saber que suplente deve ser convocado para a vaga.
Mesmo com firme atuação de órgãos de fiscalização, como o GAECO, as rachadinhas ainda são frequentes, o esquema só é desmontado quando o funcionário aceita denunciar que está sendo obrigado a dar dinheiro para vereador!
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