DE FURA FILA A VENDA DE RECEITAS PARA COMORBIDADES AS DENUNCIAS SÃO SÉRIAS
Casos
suspeitos de “fura-fila” na vacinação da COVID-19, e até médicos que estariam vendendo receitas para pessoas saudáveis , vacinarem-se no grupo de comorbidades, as denuncias são inúmeras e casos estão sendo
registrados em praticamente todas as cidades do Paraná. De acordo
com o deputado federal Delegado Fernando Francischini (PSL),
presidente da Comissão Especial de Investigação (CEI), a
Controladoria Geral do Estado já encaminhou mais de mil denúncias
em quase todas as cidades.
Segundo o parlamentar,
mais de 90 CPFs de mortos já foram usados para furar a fila da
imunização em 39 municípios do estado. “Em muitos desses casos,
os CPFs foram utilizados por familiares ou até por quadrilhas, já
que existem documentos de pessoas de outros estados que são usados
sistematicamente para obter vacinação”, detalha.
O
deputado acrescenta que, até o momento, a CEI também já colheu
informações de mais de 30 políticos e ex-políticos suspeitos de
terem usado de suas prerrogativas de função para passarem na frente
da ordem de prioridade.
Investigação
Nesta
quinta-feira (27), a CEI estará na Lapa e São José dos Pinhais, na
Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em diligências para apurar
casos de mortos imunizados, denúncias de vínculos de pessoas que
burlaram a prioridade na vacinação e o envolvimento de funcionários
públicos que supostamente fraudaram a fila.
Às
10h, Francischini realizou uma reunião com o prefeito da Lapa, Diego
Ribas, para colher informações sobre denúncias de irregularidades
na vacinação contra o coronavírus e apresentar dados obtidos pela
CEI.
“Nós queremos, com essa volta na RMC e Litoral, obter,
junto às prefeituras, as informações necessárias envolvendo esses
casos. Todo o material colhido será encaminhado ao Ministério
Público, para encaminhamento das providências, sejam elas criminais
ou administrativas”, explica.
Os casos, segundo
ele, envolvem desde falsidade ideológica, uso de documento falso,
até a participação de funcionários públicos em crimes de
improbidade administrativa. “Nossa função é fechar as torneiras
dessas fraudes”, finaliza.
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