Cerca
de 12 mil policiais civis de todo o Brasil estão participando, nesta
segunda-feira (8), de uma megaoperação de combate a crimes contra a
mulher. Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Resguardo
acontece em mais de 1,8 mil cidades dos 26 estados e do Distrito
Federal, no Dia Internacional da Mulher.
Ao
apresentar a jornalistas os dados preliminares da ação deflagrada
esta manhã, o secretário Nacional de Operações Integradas,
Jefferson Lisboa Gimenes, disse que a intenção do ministério é
tornar esde tipo de iniciativa regular. "Hoje, estamos
aproveitando uma data comemorativa, mas queremos transformar ações
de enfrentamento à violência contra a mulher em ações
rotineiras"
Segundo
o ministério, o objetivo é localizar e deter suspeitos de ameaças,
tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de
medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes
contra as mulheres. A ação visa, ainda, ao fortalecimento da
atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme
estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
A
operação começou a ser delineada em janeiro deste ano, com a
análise de diversas denúncias, instauração de inquéritos
policiais e levantamento de mandados judiciais. Desde então, quase
46 mil denúncias foram apuradas, aproximadamente 60 mil inquéritos
foram instaurados e em torno de 68 mil diligências foram cumpridas
em todas as unidades da federação.
No
período, mais de 165 mil vítimas foram atendidas e cerca de 9 mil
pessoas foram presas, sendo que ao menos 638 delas foram detidas hoje
até as 10h30. O Ministério deve divulgar o balanço final da
operação em todo o país no fim da tarde.
No Twitter, o Ministro da Justiça, André Mendonça, classificou a iniciativa como “a maior ação da história [do país] no combate a crimes contra as mulheres” e desejou que a operação seja “um marco” no enfrentamento a esses crimes.
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