Durante
a semana, 16 alunos da rede municipal de ensino, se encontram na Optimus Escola
de Criatividade e Tecnologia, em Guarapuava, para estudar e desenvolver
tecnologia. Eles estão se preparando para participar da etapa regional da
Olimpíada Brasileira de Robótica, que ocorrerá neste sábado (03), em Ponta
Grossa.
Os
representantes guarapuavanos estão divididos em quatro equipes e disputarão a
modalidade prática, onde devem guiar um robô em uma pista repleta de desafios,
como rampas e lombadas, com o objetivo de resgatar um objeto. A aluna Camila
França, 11 anos, mora no bairro Bonsucesso e vai todos os dias até a Optimus
para treinar programação. “Gosto muito de robótica e acho que esse curso é
muito importante para o meu futuro, porque cada vez mais a tecnologia está se
desenvolvendo e eu já estou aprendendo. Estou nervosa para a Olimpíada, mas
muito animada e confiante que vamos conseguir passar para a próxima fase”,
afirmou Camila.
Para
se preparar para a Olimpíada, os professores ensinam os adolescentes a
construir e programar robôs, em aulas dinâmicas e interativas, utilizando
a ciência, matemática, física, engenharia, raciocínio lógico e
criatividade. “Passamos desafios durante as aulas e eles vão estudando e
resolvendo os obstáculos. A expectativa principal da Olimpíada é que eles
aprendam muito de programação, consigam trocar ideias com outras equipes,
evoluam nas habilidades e, se possível, passem para as etapas estadual e
nacional”, ressaltou o professor Vinícius Frizon Matter.
Os
alunos foram selecionados a partir das melhores notas obtidas durante o ano
letivo de 2018, no curso de robótica, ofertado pela Secretaria de Educação e
Cultura, que ocorre no contraturno escolar na Escola Municipal Antônio Lustosa
desde 2016, onde todos os alunos da rede municipal podem participar. “Eles, a
partir das suas notas, conquistaram essa vaga e tiveram a oportunidade de
estudar robótica por mais um ano aqui na Optimus”, explicou a professora e
coordenadora do projeto, Isabelle Cordova.
A Olimpíada
Brasileira de Robótica ocorre desde 2007 e é considerada o maior evento de
robótica da América Latina. Tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras
científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações
no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A competição é apoiada pelo CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), MEC
(Ministério da Educação) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC). É coordenado de forma voluntária por um grupo de
cientistas e doutores na área de robótica e tecnologia de universidades
públicas e particulares do Brasil.